O papel público-privado nos desafios do planejamento urbano

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Eduardo Fischer é CEO da MRV&CO, empresa que oferece soluções habitacionais para diferentes perfis de moradia.

Os desafios das cidades brasileiras, como mobilidade, saneamento, habitação, educação e segurança, são reflexos de um planejamento urbano inadequado. Em outras palavras, a falta de planejamento adequado causa impactos negativos em diversas áreas.

Ao não alinharmos o crescimento das cidades à população, um déficit urbano é criado. Como resultado, a infraestrutura torna-se insuficiente. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 970 mil casamentos foram registrados em 2022. Dessa forma, a demanda por moradias segue crescente.

No entanto, a infraestrutura urbana e a oferta habitacional não acompanham essa demanda. Assim, moradias irregulares surgem, muitas sem condições básicas de segurança. Em propriedades sem regularização, a qualidade de vida da população é comprometida.

Afinal, a lentidão na aprovação de projetos habitacionais dificulta soluções efetivas. O setor privado, contudo, desempenha um papel essencial na construção de moradias. Como resultado, muitas famílias podem ter acesso a residências seguras e regulamentadas.


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Casos de sucesso

Curitiba foi eleita a comunidade mais inteligente do mundo. Definitivamente, a cidade é um exemplo de planejamento urbano eficiente. Enfim, mesmo com mudanças administrativas, um plano urbano de longo prazo é mantido.

Em 1965, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) foi criado. Dessa forma, um modelo de gestão urbana eficaz foi estabelecido. Projetos icônicos, como o Teatro Paiol e o Jardim Botânico, foram idealizados pelo instituto. Sem dúvida, essas iniciativas consolidaram Curitiba como referência em urbanismo.

Maringá, no Paraná, também é um exemplo de planejamento estruturado. Em suma, o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (CODEM) colabora na definição de diretrizes urbanas. Como resultado, a cidade mantém um planejamento contínuo, independente das mudanças de governo.

O modelo internacional

No exterior, os planejamentos urbanos são mais ágeis. Nos Estados Unidos, por exemplo, aprovações são concedidas em poucos meses. Assim, a execução dos projetos ocorre rapidamente. Normas claras permitem que o setor privado desenvolva soluções sem burocracia excessiva. Dessa forma, a infraestrutura urbana é planejada com previsibilidade.

A padronização de processos também é um fator importante. Afinal, simplificar regulações melhora a eficiência do setor. Como resultado, a população tem acesso a habitações seguras e acessíveis.

Conclusão

Afinal, a colaboração entre setor público e privado é essencial para o desenvolvimento urbano. Dessa forma, problemas de infraestrutura podem ser evitados. Como resultado, as cidades tornam-se mais eficientes e inclusivas.

Definitivamente, um planejamento urbano bem estruturado é fundamental. Enfim, soluções inovadoras precisam ser implementadas. Em propriedades bem planejadas, a qualidade de vida melhora. Assim, um futuro urbano mais equilibrado é possível.

 

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