Seu Jorge, Cidade Negra, Planet Hemp e mais: João Rock 2025 celebra encontros históricos e emocionantes

Festival foi palco de conexões inéditas entre gerações, ritmos e vozes, em uma noite marcada por simbolismo e diversidade sonora

A 22ª edição do João Rock, realizada no último sábado (14), em Ribeirão Preto, foi marcada por apresentações potentes e encontros que reforçaram a essência do festival: a união entre artistas, estilos, gerações e histórias. Palco de momentos inesquecíveis, o evento mais uma vez foi além da música e promoveu conexões únicas que emocionaram o público.

 

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Cidade Negra e RaelComandado por Toni Garrido e Bino Farias, o Cidade Negra protagonizou, no Palco João Rock, uma verdadeira celebração cultural. A apresentação contou com participações especiais, como o cantor Rael — que assistia ao show nos bastidores após se apresentar minutos antes no mesmo palco — e os músicos Tula Ben Ari, Mermans Mosengo e Jason Tamba, do projeto global Playing For Change. O resultado foi um espetáculo carregado de simbolismo, emoção e mensagens de paz, com canções como Downtown, Easy (Like Sunday Morning), Is This Love e A Sombra da Maldade.

Reforçando o compromisso do festival com a valorização da cultura urbana, a banda ainda convidou ao palco o multicampeão de skate Sandro Dias, o Mineirinho, e o jovem talento Pietro Astolfi Gemignani, de apenas 11 anos. Juntos, os esportistas fizeram uma performance ao vivo com os skates durante a música “O Erê”, representando a força do esporte, da juventude e da diversidade que movem o João Rock.

BNegão, um dos vocalistas do Planet Hemp, fez um feat inesperado com BaianaSystemFoi também no Palco João Rock que BNegão, um dos vocalistas do Planet Hemp, fez um feat inesperado com BaianaSystem, que agitou o público no Parque Permanente de Exposições.

Já no Palco Brasil, em uma edição dedicada à black music nacional, a banda Farofa Carioca, conhecida por misturar ritmos brasileiros com crítica social e irreverência, protagonizou um reencontro histórico. Além das participações marcantes de Paula Lima e do ícone da soul music brasileira Hyldon, o show contou com a presença de Seu Jorge, um dos fundadores da banda, que retornou ao palco ao lado dos ex-companheiros para celebrar a trajetória e as origens do projeto.

Seu Jorge ainda proporcionou mais um momento surpresa ao surgir no Palco João Rock durante a apresentação do Planet Hemp. Tocando flauta e cantando a música “Nunca Tenha Medo”, o artista foi uma das participações especiais no show que encerrou o festival com a energia característica de Marcelo D2 e BNegão. Na sequência, o grupo BaianaSystem também subiu ao palco, completando um encontro musical que trouxe à tona um Brasil plural, que mistura protesto, cultura de rua e ancestralidade.

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