
No Parabéns pra você: afinal é pique ou é big?
Desde criança, muitos brasileiros já perceberam uma diferença curiosa na hora de cantar “Parabéns pra você”. Em algumas festas o coro segue com “é pique”, enquanto em outras surge o “é big”. Mas afinal, qual é o certo?
A origem de “é pique”
Nos anos 1930, estudantes da tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, criaram o bordão. Ele nasceu como uma saudação a Ubirajara Martins, apelidado de “pic-pic”, porque vivia aparando a barba com uma tesourinha. A brincadeira se espalhou e virou parte do ritual festivo.
O grito de “é hora”
Na mesma época, os bares da região só serviam uma nova rodada de cerveja após meia hora de espera, tempo necessário para gelar a bebida em barras de gelo. Quando o momento chegava, os jovens gritavam em uníssono: “É meia hora, é hora, é hora, é hora”. Esse costume foi incorporado naturalmente ao canto de aniversário.
O famoso “rá-tim-bum”
O fechamento vibrante da música tem inspiração internacional. Um rajá indiano chamado Timbum visitou São Paulo e conquistou os estudantes com a sonoridade exótica do nome. Daí surgiu o “rá-tim-bum”, que até hoje marca presença no final da cantoria.
Afinal, é big ou é pique?
Não há uma resposta definitiva. Em regiões como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pará, prevalece o “é big”. Já em Santa Catarina e em outros estados, a versão “é pique” é a mais popular. Em síntese, ambas refletem tradições locais e são igualmente válidas.
O essencial é que a canção, com “é pique” ou “é big”, continua a unir pessoas em um momento de alegria. Afinal, celebrar é o que importa!
E você, canta “é big” ou “é pique”?
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