Acirp apresenta ações para revitalizar a Av. Caramuru e região

Recomendações buscam reduzir insegurança, recuperar espaços degradados, estimular a preservação ambiental e fortalecer o comércio da região

A Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) encaminhou à Prefeitura Municipal um conjunto de propostas para impulsionar a revitalização da Avenida Caramuru e da Avenida Álvaro de Lima, na Zona Sudoeste. As áreas das vias enfrentam problemas de infraestrutura, insegurança e baixa integração com outros eixos importantes da região, como Avenida João Fiúsa.
As recomendações foram encaminhadas à Prefeitura após mapeamento feito pela Acirp – o levantamento é assinado pela arquiteta Nathalia Balzuweit Lopes, do ACI Requalifica, departamento especializado em melhorias urbanas da entidade.
O superintendente da Distrital Sudoeste,Tarcísio Corrêa Melo, destacou que a situação da Av. Álvaro de Lima é um problema antigo, agravado pela não conclusão do trecho entre as ruas Primo Tronco e João Rossiti, previsto para se estender até a Avenida João Fiúsa. Segundo ele, a obra é essencial para dar continuidade a um eixo viário hoje interrompido, melhorando o fluxo de entrada e saída do bairro e aliviando a pressão sobre a Avenida Caramuru.
“Acompanho há anos os problemas causados pela não conclusão desse trecho. A obra é fundamental para resolver gargalos históricos de mobilidade, restabelecer a fluidez do eixo viário e trazer mais segurança e qualidade de vida para quem vive e trabalha na região”, afirmou o superintendente.
Sandra Brandani, presidente da Acirp, reforça a importância do eixo e diz que a parceria com o poder público é fundamental para encontrar uma solução. “São questões de segurança e acesso urgentes e que impactam no bom desempenho das empresas e no  desenvolvimento regional, bem como na qualidade de vida de toda população”, diz Brandani.


Requalificação da Álvaro de Lima        A análise da Acirp apontou problemas constantes na Avenida Álvaro de Lima, como acúmulo de entulho, falta de iluminação adequada, calçamento em péssimo estado e ausência de monitoramento intensivo e constante.
        “Esses fatores têm desencorajado as pessoas a circularem pelo local, contribuindo para a sensação de abandono. Além disso, a ausência de manutenção piora ainda mais as questões ambientais, uma vez que o Córrego Ribeirão Preto atravessa a região e necessita de atenção especial”, avalia Larissa Eiras, gerente institucional da Acirp.
        A Acirp sugere, por exemplo, aprimorar a iluminação com lâmpadas LED, restaurar calçadas, intensificar a limpeza e estabelecer um cronograma contínuo de manutenção urbana, incluindo poda controlada, preservação da mata ciliar e ações de educação ambiental para o descarte adequado de lixo.

Segurança na CaramuruA análise da Acirp também destaca a sensação de insegurança de quem trabalha ou transita pela região da Avenida Caramuru. Para mudar essa situação, a entidade propôs aumentar a presença da Guarda Municipal e da Polícia Militar, expandir o uso de câmeras integradas e implementar patrulhamento com bicicletas e motos, que cobrem áreas pouco frequentadas, além de promover campanhas de conscientização e estabelecer um canal direto de comunicação entre a Prefeitura, Polícia Militar e associações de bairro.
        Outra intervenção imediata solicitada é referente à manutenção urbana da via. O estudo relata que, ao percorrer a Caramuru, é possível encontrar pontos de ônibus sem a infraestrutura necessária, trechos com buracos e iluminação inadequada.
        Outro tópico é a falta de conexão entre as ciclovias próximas à Avenida Caramuru, que não se conectam, aumentando a vulnerabilidade dos ciclistas. “Outro ponto importante é a integração ao sistema de transporte público por meio de bicicletários e pontos de apoio próximos às avenidas mais congestionadas”, avalia Balzuweit.

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