Confira quem é quem no João Rock 2024 em Ribeirão Preto, SP
Festival que celebra a música brasileira recebe 29 atrações em quatro palcos neste sábado (8). Cerca de 70 mil pessoas são esperadas durante 14 horas de música ininterrupta.
Paralamas do Sucesso, Pitty, Veigh e Negra Li estão no line-up do João Rock 2024 em Ribeirão Preto, SP — Foto: Jorge Bispo, Érico Andrade, Rodolfo Magalhães e Divulgação
Pop, MPB, rap, trap, reggae e, claro, muito rock’n roll vão agitar o público no João Rock 2024. O festival celebra a música brasileira com 14 horas de programação ininterrupta e acontece neste sábado (8), no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto (SP).
Ao todo, mais de 70 mil pessoas são esperadas. Os ingressos estão esgotados.
Os quatro palcos do evento recebem artistas como Samuel Rosa, Djavan, Marina Lima, Pitty, Ney Matogrosso, Emicida e Armandinho.
Lulu Santos também subiria ao palco, mas precisou cancelar a apresentação depois de ter um mal-estar e ter de ser internado. Leia aqui.
PALCO JOÃO ROCK
Marina Sena
De Minas Gerais, Marina Sena tem chamado a atenção com a construção de uma carreira repleta de conquistas. Após o sucesso com o hit “Por Supuesto”, que chegou a ser indicado ao Grammy Latino, Marina Sena se manteve nos holofotes e, em 2023, lançou o álbum “Vício Inerente”, que repetiu o sucesso nas faixas “Dano Sarrada”, “Tudo Seu” e “Olho no Gato”.
Marina Sena no João Rock 2023 em Ribeirão Preto, SP — Foto: Érico Andrade/g1
Armandinho
O gaúcho Armando Antônio Silveira da Silveira, ou apenas Armandinho, traz ao festival uma pegada de reggae com as faixas “Folha de Bananeira”, “Outra Vida” e “Desenho de Deus”. Grande sucesso dos anos 2000, Armandinho mantém um repertório diverso, recheado de parcerias e leveza.
Armandinho no Planeta Atlântida 2024 — Foto: Jefferson Bernardes – Agência Preview/Divulgação
Detonautas
Formada em 1997, a banda de rock Detonautas foi trilha sonora de milhares de adolescentes nos anos 2000, colecionando letras que abordam temas como amor, sonhos e críticas sociais. “Você Me Faz Tão Bem”, “Só Por Hoje” e “Olhos Certos” devem contagiar o público com a nostalgia da banda. A formação tem Tico Santa Cruz (vocal), Renato Rocha (guitarra), Fábio Brasil (bateria), Phil Machado (guitarra) e André Macca (baixo).
Detonautas — Foto: @jvportugal
Samuel Rosa
Cantor, compositor e guitarrista, Samuel Rosa foi vocalista da banda Skank por mais de 30 anos. Em carreira solo, o mineiro se redescobre dando voz a canções inéditas. No palco, se apresenta para multidões e espanta a insegurança de estar sem os companheiros de tantos anos. Ele acaba de lançar o single “Segue o Jogo”, o primeiro do álbum solo de estreia, “Rosa”.
O cantor belo-horizontino Samuel Rosa — Foto: Weber Pádua/Divulgação
Os Paralamas do Sucesso
Somando 40 anos de carreira, a banda Os Paralamas do Sucesso representa uma importante parte da história do Brasil. Embebidos no rock, Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone iniciaram a vida artística na década de 1980, em meio a um cenário político conturbado por vezes representado em letras afiadas que seguem fazendo sucesso e sentido nos dias atuais. “Alagados” é um dos grandes marcos na história da banda.
Os Paralamas do Sucesso celebra 40 anos de trajetória com turnê comemorativa — Foto: Divulgação
CPM22
A banda CPM22 é daquelas que quando sobe no palco, não importa se for a primeira ou a milésima apresentação, não deixa ninguém ficar parado. São quase 30 anos de formação, inúmeras passagens por festivais, premiações e lançamentos. Atualmente, a banda é composta por Badauí, Luciano Garcia, Philippe Fargnoli, Ali Zaher e Daniel Siqueira.
CPM22 no João Rock 2023 em Ribeirão Preto, SP — Foto: Érico Andrade/g1
Djonga e Marcelo D2
Neste ano, o público do João Rock aproveita uma apresentação em dose dupla. No palco, Djonga e D2 dividem espaço e juntos transbordam a multidão com um repertório diverso. Marcelo D2 traz um line com sucessos de mais de 20 anos de carreira no rap. Com o show D2 e Um Punhado de Bamba, o público conhece ainda um outro lado do artista, que apresenta uma seleção de sambas que marcaram a vida do cantor e da música brasileira. Djonga completa o show com o rap mineiro de um jeito que só o artista sabe fazer.
Marcelo D2 se apresenta no Lollapalooza 2024 — Foto: Luiz Franco/g1
Thiago Castanho e Marcão Britto
A turnê Charlie Brown Jr 30 anos chega ao palco do festival com dois dos fundadores da banda que conquistou o amor de uma legião de fãs com Alexandre Magno Abrão, o Chorão, no vocal. Thiago Castanho e Marcão Britto celebram o legado da banda ao som de unanimidades, como “Proibida Pra Mim” e “Só os Loucos Sabem”.
Thiago Castanho e Marcão Britto são fundadores do Charlie Brown Jr — Foto: Eduardo Andrade
Emicida e Pitty
Outra apresentação em dose dupla é de Emicida e Pitty, que fecham a noite de apresentações do festival. Compartilhando o palco, os dois artistas estreiam o show “Travessia”. O espetáculo conta com um repertório misto dos dois artistas, com canções rearranjadas e formação de banda exclusiva para o evento. Músicas como “Teto de Vidro” e “Amarelo” fazem parte do repertório.
Emicida e Pitty no último show do palco principal do Festival João Rock — Foto: Ricardo Nasi / G1
PALCO BRASIL – LENDAS VOL.2
14 Bis
Fundada em 1979, a banda de rock 14 Bis é composta por Sérgio Magrão, Cláudio Venturini, Vermelho e Hely Rodrigues. Multifacetada, a banda mineira que há mais de 40 anos enriquece a música brasileira carrega o diferencial da complexidade das composições, algumas delas com mais de 50 acordes. Além disso, os versos carregados de poesia são cantados pelos quatro integrantes. “Linda Juventude”, “Todo Azul do Mar” e “Passeio pelo Interior” são alguns dos sucessos.
Banda 14 Bis — Foto: Lucas Bore
Novos Baianos
Nascido em Salvador, o grupo Novos Baianos teve em sua formação original, em 1969, a união de nomes como Luiz Galvão, Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Pepeu Gomes e Baby do Brasil. Atualmente, o grupo que revolucionou a MPB tem em sua formação Baby do Brasil, Pepeu Gomes e Paulinho, que seguem prestando homenagens aos companheiros de estrada. No repertório do grupo, os clássicos “Preta Pretinha”, “O Mistério do Planeta” e “A Menina Dança”.
Baby do Brasil, Pepeu Gomes e Paulinho Boca de Cantor vão cantar juntos no Coala Festival de 2023 — Foto: Divulgação Coala Festival
Ney Matogrosso
Aos 82 anos, Ney Matogrosso é uma potência não só da música, mas da arte brasileira como um todo. Ex-integrante do grupo Secos & Molhados, o artista atravessou o período de ditadura militar na mira da repressão e ousou revolucionar ao incorporar nas apresentações maquiagem cênica, figurinos extravagantes e comportamento que em nada se assemelhava ao estereótipo atribuído ao gênero masculino. A voz marcante do cantor está eternizada nas faixas “Sangue Latino”, “Homem com H” e “Balada do Louco”.
Ney Matogrosso está entre as atrações inéditas do João Rock 2024 em Ribeirão Preto, SP — Foto: Divulgação
Djavan
Poético, atemporal e inconfundível são alguns dos adjetivos frequentemente associados ao cantor Djavan. Aos 75 anos, o alagoano se consolidou como uma figura central na MPB. Autor dos clássicos “Se”, “Oceano”, “Eu Te Devoro” e tantos outros, o artista lançou 28 discos ao longo da carreira de quase 50 anos. Atualmente, Djavan tem viajado pelo país com a turnê “D”.
Djavan faz show da ‘Turnê D’, em Olinda — Foto: Gabriela Schmidt
PALCO AQUARELA
Tássia Reis
Tássia dos Reis Santos é uma das principais representantes do rap feminino. Com mais de 10 anos de carreira, Tássia não se restringe ao rap, misturando gêneros musicais como o samba em suas apresentações. “Se Avexe Não”, “Ouça-Me”, “No Seu Radinho” e “Dollar Euro” estão no repertório da artista.
Tássia Reis — Foto: Stephany / Divulgação
Negra Li
Negra Li, como é conhecida Liliane de Carvalho, vive, aos 44 anos, uma carreira consagrada na música. Dona de uma voz potente, a artista foi uma das primeiras mulheres a se consolidar dentro do rap no Brasil. Parcerias renomadas com Sabotage, Caetano Veloso, Mano Brown e Nando Reis estão no repertório da cantora.
A cantora Negra Li — Foto: Divulgação
Maria Gadú
Mayra Corrêa Aygadoux, ou apenas Maria Gadú iniciou a carreira com apresentações esporádicas em bares e festas em 1999. O sucesso da paulista chegou em 2009, com o lançamento do primeiro álbum. Desde então percorreu diferentes caminhos na música, foi indicada ao Grammy Latino e ganhou projeção internacional com a música “Shimbalaiê”.
Cantora Maria Gadú está em turnê para o quarto album da carreira — Foto: Loiro Cunha/Divulgação
Duda Beat
Duda Beat, natural de Recife (PB), nasceu Eduarda Bittencourt Simões e tomou conta das rádios e streamings em 2018, com o sucesso “Bixinho”. Aos 36 anos, a cantora se destaca no cenário e chegou a ser apelidada pelos fãs como “rainha da sofrência pop”.
Duda Beat posa para foto antes de entrevista no programa g1 Ouviu, em São Paulo — Foto: Fábio Tito/g1
Marina Lima
Marina Corrêa Lima celebra mais de 40 anos de carreira com músicas que passam de geração em geração. O auge da artista dentro do cenário musical foi vivido nos anos 1980 e 1980, com os sucessos “Eu Não Sei Dançar”, “Fulgás” e “Eu Te Amo Você”.
Marina Lima — Foto: Candé Sales / Divulgação
PALCO FORTALECENDO A CENA
Ebony
Natural do Rio de Janeiro, Ebony, ou Milena Martins, iniciou a vida artística em 2019 e logo no ano seguinte lançou o primeiro EP. No final de 2023, o nome da cantora foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais após o lançamento de “Espero que Entendam”, música com provocações diretas a cantores como Djonga e Filipe Ret.
Ebony — Foto: Reprodução/Instagram
Ryu, The Runner
Aos 20 anos, Ryan Gonçalves, conhecido como ‘Ryu, The Runner’, é uma promessa do trap. Em 2019, lançou o primeiro álbum “Essa é a Vida de um Corredor”, que lhe rendeu mais de 5 milhões de ouvintes mensais no Spotify.
Ryu, The Runner — Foto: Reprodução/Instagram
Wiu
Mais de 10 milhões de ouvintes mensais e cerca de 250 players em uma única música. A carreira de Vinicius William Sales de Lima, mais conhecido pelo nome artístico WIU, é recente, mas já coleciona números surpreendentes. Natural do Ceará, o trapper, de 22 anos, é a voz das faixas “Tenho Que Me Decidir”, “Coração de Gelo” e “Vampiro”.
WIU durante apresentação na Festa Junina de Votorantim Viva+ — Foto: Divulgação
Teto
O baiano Clériton Sávio Santos Silva, ou Teto, viu seu nome ganhar projeção ainda durante o período de isolamento devido à pandemia de Covid. Com vídeos em que aparece cantando publicados nas redes sociais, viralizou e desde então tem acumulado sucessos, como “Problemas de um Milionário”, “Flow Espacial” e “Embalo”.
O rapper Teto — Foto: Divulgação
Veigh
Criado na periferia de São Paulo, Thiago Veigh é um dos principais nomes do trap atualmente. O fenômeno, de 22 anos, impressiona nos números e nos feitos. Com o segundo álbum da carreira, “Dos Prédios Deluxe”, bateu recorde ao estrear em primeiro lugar global do Spotify. São dele os sucessos “Novo Balanço”, “Nois é Nois” e “Engana Dizendo que Ama”.
O trapper Veigh — Foto: Divulgação/Alisson Gabriel