Trabalho Temporário gera renda estimada de mais de R$ 3 bilhões no 1º semestre no Brasil
Segundo a ASSERTTEM, este regime jurídico de contratação de trabalhadores tem contribuído intensamente para uma política de recuperação do emprego no Brasil. Primeiro semestre somou mais de 1,3 milhão de vagas
O Trabalho Temporário, regido pela Lei Federal nº 6.019/74 e pelo Decreto nº 10.854/2021, ganha cada vez mais destaque por ser uma opção formal de contratação, que garante segurança jurídica tanto para os trabalhadores quanto para as empresas. Prova disso é que, segundo a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM), o regime jurídico de contratação gerou um volume estimado de renda de mais de R$ 3,0 bilhões no 1º semestre de 2024 no Brasil.
“Entre os meses de janeiro a junho deste ano, o Trabalho Temporário ofertou mais de 1,3 milhão de vagas no país. De acordo com estimativas, a renda média mensal desses trabalhadores foi de aproximadamente R$ 2,3 mil. Com isso, estima-se que o regime jurídico tenha alcançado esse volume de renda expressivo de mais de R$ 3,0 bilhões no período, cerca de R$ 530 milhões por mês, garantindo todos os direitos trabalhistas aos profissionais”, explica o presidente da ASSERTTEM, Alexandre Leite Lopes.
Lopes reforça que o Trabalho Temporário é o único regime jurídico que atende exclusivamente a massa de trabalhadores desempregados. “É uma importante oportunidade para quem está fora do mercado e quer conquistar o tão sonhado emprego efetivo. O Trabalho Temporário contribui intensamente para uma política de recuperação do emprego no Brasil, além de estimular contratações como as de primeiro emprego, melhor idade e de gestantes”, enfatiza.
De acordo com o presidente da ASSERTTEM, a contratação de trabalhadores temporários vem crescendo de forma considerável a cada ano e as perspectivas são positivas. “Trata-se de um regime especial de contratação e as empresas têm enxergado a sua importância no atendimento às suas necessidades transitórias: seja de substituição transitória de pessoal permanente, como coberturas de férias, afastamentos ou licenças do pessoal efetivo; ou de demanda complementar de trabalho, como picos de movimentação e períodos sazonais”, explica.
Primeiro emprego
Muitos jovens encontram dificuldades em conquistar o primeiro emprego, pois as empresas exigem experiência, que quem nunca trabalhou não possui. Neste cenário, as vagas temporárias podem ser uma excelente porta de entrada para o mercado de trabalho.
“O Trabalho Temporário atende a todos os setores da economia. E em algumas áreas a qualificação exigida para a vaga temporária é menor do que para uma vaga efetiva, pois o trabalhador temporário terá todo o suporte de um efetivo durante seu contrato. Assim, com o conhecimento adquirido no trabalho temporário e um bom desempenho na função, aqueles que se destacam têm a chance de efetivação”, completa Lopes.
Desta forma, quem está desempregado deve ficar atento às oportunidades temporárias que vão surgir. Para o trabalhador interessado, a dica é procurar uma agência de Trabalho Temporário certificada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e associada à ASSERTTEM por meio do site da associação.